Já está disponível on-line o volume 31, número 5, da revista Cadernos de Saúde Pública. Neste temos o estudo Características clínicas e sociais determinantes para o idoso sair de casa, assinado por pesquisadores do Instituto de Geriatria e Gerontologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, teve como objetivo avaliar fatores sociais e de saúde envolvidos no fato de o idoso, com 60 anos ou mais, sair de casa. Foram entrevistados 5.898 idosos identificados por visita domiciliar, aleatoriamente selecionados em 59 cidades do Rio Grande de Sul, Brasil. Segundo os autores, foram apontados como fatores favorecedores à saída de idosos de casa: ser do sexo masculino, ser de faixa etária mais jovem, ser casado, ter artrose, realizar atividades específicas com facilidade e ter boa auto percepção de saúde. Já a presença de cardiopatias foi um fator negativo para sair de casa.
“Em face da importância da vida social na qualidade de vida e na política de envelhecimento ativo da Organização Mundial da Saúde, é fundamental considerar condições clínicas que permitem aos idosos manterem-se ativos em comunidade. Estudos como este podem auxiliar na adequação das políticas públicas para idosos, principalmente atuando em condições modificáveis, como as clínicas e funcionais, destacaram os autores.
O volume 31, número 5, da revista Cadernos de Saúde Pública está disponível aqui.
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