Cada vez mais as/os psicólogas/os se questionam sobre como lidar com a interação entre a psicologia e a espiritualidade, religião e outros saberes tradicionais.
Sabemos que, de acordo com a ética profissional, a/o psicóloga/o não pode induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito (artigo 2º, alínea b do Código de Ética). No entanto, o reconhecimento do valor da religião e da religiosidade na constituição das subjetividades conduz à constatação de que a Psicologia e a Religião, além de transitarem em campo comum da produção de significados, transitam, ainda, no campo da produção de subjetividades, portanto é fundamental o estabelecimento de um diálogo entre esses conhecimentos, bem como o estabelecimento de limites.“Não existe oposição entre Psicologia e Religiosidade. Pelo contrário é uma ciência que reconhece que a religiosidade e a fé estão presentes na cultura. A relação dos indivíduos com o sagrado pode ser considerada pela(o) psicóloga(o), e trazida espontaneamente pelo(a) usuário.” - Manual de Orientações do CRP-SP, Questão 55.
Assim, o CRP-SP vem promovendo discussões nesta área desde 2012, que culminaram na produção do livreto: PSICOLOGIA, LAICIDADE, ESPIRITUALIDADE, RELIGIÃO REFERÊNCIAS BÁSICAS PARA ATUAÇÃO PROFISSIONAL ."
Acesse aqui a página temática e participe das discussões! Próximo evento: “Na Fronteira da Psicologia com os Saberes Tradicionais” - 25/09/2015.
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