sexta-feira, 24 de junho de 2016

Crack: 'o paciente é culpabilizado por ser um drogado'

"Considerar o vício uma doença é um fator que dificulta sua verdadeira análise e o consequente tratamento". A fala é do pesquisador Paulo Amarante, da Escola Nacional de Saúde... SAIBA MAIS

O sofrimento das famílias e o papel da mídia sobre a mortalidade de jovens


A pesquisa Mortes violentas de jovens: um olhar compreensivo para uma tragédia humana e socialanalisou também a mortalidade de jovens por homicídios em dois municípios da Argentina, ambos situados na região metropolitana de Buenos Aires, local que apresenta metade das taxas de mortes por homicídios no país. Desenvolvido em parceria com a Universidade de Nacional de Lanús (UnLA), o estudo aponta ser a maior motivação para os homicídios nos locais as situações de criminalidade, uso abusivo de drogas e conflitos com a polícia. O pesquisador da UnLA Damian Marcondez apresentou os dados das regiões durante o seminário Mortes violentas de jovens: o desafio da prevenção em uma perspectiva intersetorial e ressaltou ser fundamental promover o acesso a direitos básicos como saúde, educação e emprego. SAIBA MAIS

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Mortes violentas de jovens: quem mais mata é também quem mais morre


Fruto da segunda fase do edital Inova-ENSP, programa que incentiva a implantação de uma estratégia institucional voltada para o fortalecimento da dimensão da pesquisa na ENSP, o Departamento de Violência e Saúde Jorge Carelli (Claves/ENSP) apresentou, na segunda-feira (14/3), os resultados da pesquisa Mortes violentas de jovens: um olhar compreensivo para uma tragédia humana e social. O estudo traz o seguinte resultado: quem mais mata no Brasil é também quem mais morre, isto é, jovens do sexo masculino, de 15 a 29 anos, com baixo nível de escolaridade. Segundo as coordenadoras da pesquisa Ednilsa Ramos de Souza e Kathie Njaine, não é possível atribuir o fato a uma única causa, pois existe multicausalidade como resposta, incluindo fatores sociais e comunitários que vão desde a concentração de pessoas nas periferias sem infraestrutura até a presença do tráfico de drogas e a livre circulação de armas de fogo. SAIBA MAIS

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Lançado fascículo sobre uso de medicamentos para casos de depressão em idosos


Acaba de ser lançado pela Representação da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil o fascículo “Abordagem... SAIBA MAIS
Muitas mulheres passam por experiências traumáticas com o nascimento dos filhos, preferindo até esquecer esse momento único, que deveria ficar eternizado na memória. Algumas delas nem sabem, mas...SAIBA MAIS

terça-feira, 21 de junho de 2016

Tráfico de drogas, abandono familiar e preconceito abarcam o encarceramento feminino


"Da mesma maneira como a sociedade julga com indignação as penas aplicadas no passado, como por exemplo a decapitação, o enforcamento e o apedrejamento, futuramente, daqui a 200 ou 300 anos, o modelo prisional atual, que 'enjaula' os indivíduos, provocará a mesma perplexidade". A afirmativa é do professor de Direito Penal da PUC/MG e membro do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, Leonardo Yarochewsky, ao criticar duramente as penas aplicadas pelos juízes criminais. Durante o evento O Encarceramento Feminino e os Direitos Humanos, promovido pelo Departamento de Direitos Humanos, Saúde e Diversidade Cultural da ENSP (Dihs), Yarochewsky indignou-se com a situação da mulher encarcerada: "De 2005 a 2012, a população carcerária masculina cresceu 70%, enquanto a feminina dobrou - chegando a 146%. E as mulheres não se tornaram mais violentas ou passaram a cometer mais crimes. A lei ridícula e moralista de drogas, que coloca negros, pobres e miseráveis na prisão, justifica esse aumento." SAIBA MAIS

segunda-feira, 20 de junho de 2016

MS lança campanha voltada à saúde dos homens gays e bissexuais

O Ministério da Saúde lançou na terça-feira (26/4), durante a 3ª Conferência de Políticas Públicas de Direitos Humanos de LGBT, em Brasília, a... SAIBA MAIS

Identidades Trans: tema da Radis de maio


Na edição n°164 de maio de 2016 da Revista Radis, que está disponível on-line, o destaque é para as histórias de vida de seis mulheres e um homem que transitaram para o gênero com o qual se identificaram desde a infância e que buscam hoje uma vida sem discriminação e com saúde. Todos foram entrevistados pelo subeditor da publicação Bruno Dominguez. Uma delas é Helena Maria de Souza: "Eu sempre achei que não me encaixava no meu corpo, mas não é fácil reconhecer que se é uma pessoa trans." A reportagem conta que, quando ela apareceu pela primeira vez para seus colegas de Medicina na Universidade Federal do Rio de Janeiro, na turma do segundo semestre de 2013, não havia quem ignorasse os sinais de que ela estava a caminho. "Os fios de cabelo vinham crescendo. As unhas ganharam esmalte colorido. As roupas masculinas foram trocadas por um visual andrógino." SAIBA MAIS

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Lançamento de Observatório reforça pioneirismo do Brasil nas políticas de controle do tabaco

Idealizadora e pesquisadoras do Centro de Estudos sobre Tabaco e Saúde (Cetab/ENSP) falam sobre o Observatório, que pretende monitorar a interferência da indústria do fumo nas politicas públicas... SAIBA MAIS

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Entrevista: pesquisadora fala sobre violência, desigualdades sociais e suicídio entre idosos

Maria Cecília Minayo, pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz) fala sobre violência, desigualdades sociais e alto índice de suicídio entre idosos.SAIBA MAIS

Crianças e adolescentes em situação de rua: uma reflexão


Dos 11 aos 15 anos, Gabriel Freires viveu em situação de rua. Hoje, com 19, é membro do G38Conanda e, em parceria com Rubens Bias, analista de políticas sociais, fez um relato sobre seus dias como “vitima da sociedade que se diz correta, mas que calunia, violenta em todos os sentidos.”

SEMINÁRIO “ ABUSO SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES:: UM OLHAR DO EDUCADOR PARA O COMPORTAMENTO INFANTIL: REDE DE PROTEÇÃO E PROCEDIMENTOS”


DIA 28 DE JUNHO, TERÇA-FEIRA DAS 08 ÀS 18 HORAS, NO AUDITÓRIO DA UNINOVE BARRA FUNDA


TEREMOS A PRESENÇA DO
PROMOTOR DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DA LAPA , DR. YURI  GIUSEPPE CASTIGLONE COM O TEMA:
COMO PERCEBER NO AMBIENTE ESCOLAR,COMPORTAMENTOS SUGESTIVOS DE SINAIS DE ABUSO SEXUAL FAMILIAR CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES”.

SOLICITAMOS  QUE CADA UNIDADE ESCOLAR, INSCREVAPELO MENOS UM PROFESSOR REGENTE, PARA PARTICIPAR DESTE EVENTO JUNTAMENTE COM A GESTÃO DA ESCOLA.
INFELIZMENTE O ABUSO CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES É MUITO MAIS FREQUENTE DO QUE IMAGINAMOS...
TODOS ESTÃO CONVIDADOS!
A INSCRIÇÃO DEVERÁ SER REALIZADA PELO LINK ABAIXO ATÉ O DIA 25/06/2016. Vagas limitadas !


PROGRAMAÇÃO DO EVENTO:

08h       – RECEPÇÃO INICIAL E ENTREGA DE CREDENCIAL.
08h30  - ABERTURA – DIRETOR REGIONAL PROFESSOR MARCOS MANOEL DOS SANTOS.
08h45 às 10h30 - PALESTRA: “COMO PERCEBER NO AMBIENTE ESCOLAR, COMPORTAMENTOS SUGESTIVOS DE SINAIS DE ABUSO SEXUAL  CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES”, A SER MINISTRADA PELO DR. YURI GIUSEPPE CASTIGLIONE, PROMOTOR DA VARA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE DO FORO REGINAL IV – LAPA;
10h30  - CAFÉ E EXPOSIÇÃO DE LIVROS SUGERIDOS NA BIBLIOGRAFIA.
10h45 às 12h30 - “ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E PORTARIA 5552/2012”, MINISTRADO PELA DRA. VANESSA MARQUES MENDES, ASSESSORA JURÍDICA DA DRE-PJ.
12h30 às 13h30 – INTERVALO PARA ALMOÇO.
13h30 às 13h45h – CURTA METRAGEM “TARTANINA”.
14h00 às 15h30 – O TRABALHO COM AS REDES DE PROTEÇÃO SOCIAL  NA PROTEÇÃO INTEGRAL A CRIANÇA E AO ADOLESCENTE. PALESTRANTE: MARCIA ANDREA BONIFÁCIO DA COSTA OLIVEIRA – NAAPA DRE PJ.
15h30 – CAFÉ E EXPOSIÇÃO DE LIVROS SUGERIDOS NA BIBLIOGRAFIA.
15h45 – CURTA METRAGEM SOBRE O TEMA.
16h00 às 17h30 – PALESTRA “PENSANDO EM ESPAÇOS DE CUIDADOS E ACOLHIMENTO PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES VITIMAS DE VIOLÊNCIAS: O LUGAR DA ESCOLA.
17h30 às 18h00 – APRESENTAÇÃO DO VIDEO DA EMEI JARDIM MONTE BELO E AGRADECIMENTOS FINAIS.       



DIA: 28 DE JUNHO DE 2016
HORÁRIO: DAS 8h às 18h
LOCAL: UNINOVE CAMPUS MEMORIAL - BARRA FUNDA
AV. FRANCISCO MATARAZZO,364. SP/SP

5º Congresso Brasileiro de Saúde Mental- Anais já estão Disponiveis

Anais Complementares- Clique nos links abaixo  e Leia mais:

 

01. Política de saúde mental – Conjuntura atual. Reforma sanitária e Reforma psiquiátrica.


02. Serviços de atenção psicossocial – Funcionamento e avaliação de dispositivos das redes de saúde mental e atenção psicossocial.


03.Medicalização: Cuidando de quem? – Análise dos processos de medicalização da vida cotidiana. Tratamentos invasivos. Eletrochoque. Papel da indústria farmacêutica. Relações perigosas: profissionais de saúde, indústria farmacêutica, indústria hospitalar.


04. Institucionalização e desinstitucionalização – Ações e dispositivos de desinstitucionalização. O manicômio para além dos muros. Trans-institucionalização.


05. Direito e saúde - Papel do judiciário no âmbito da saúde mental. Direitos humanos e defesa da cidadania. Internações compulsórias. Saúde mental e sistema prisional. Hospitais de Custódia e Tratamento Psiquiátrico.


06. Álcool e outras drogas - Política nacional sobre AD. Descriminalização. Legalização. Abordagens terapêuticas. Uso terapêutico de cannabidiol, maconha e ayuasca. Redução de danos. Comunidades terapêuticas.


07. Populações excluídas, vulneráveis e invisíveis - Idosos. Populações indígenas Pessoas com deficiência física e ou intelectual.. Populações de rua. Quilombolas. Identidade e questões de gênero.


08. Trabalho e inserção social - Geração de renda e cooperativismo; Inserção no trabalho formal. Modos de produção, organização do trabalho e saúde mental.


09. Infância e adolescência – Educação escolar e saúde mental de crianças e jovens. P virtual, a família, a criança e o jovem. Jogos eletrônicos, mídia e construções sociais do processo de viver.


10. Lazer, cultura, meio ambiente e saúde. O lúdico como forma de emancipação e protagonismo. A saúde na cidade. Urbanismo, Mobilidade urbana e saúde. A cidade, a cultura e as artes: interfaces com a saúde mental.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

O que está em xeque: a saúde mental ou a democracia?


No momento em que o país está passando por uma crise democrática, o XI Ciclo de Debates - Conversando sobre a Estratégia de Saúde da Família debate se a saúde mental está em xeque ou em choque. Mas essa questão não serve apenas para aqueles envolvidos pela luta antimanicomial, uma vez que estamos vivendo um momento delicado, no qual a presidente eleita, Dilma Rousseff, foi afastada de suas funções, sendo chamado por muitos de "golpe de Estado". Essa foi uma das tônicas apresentadas por Hugo Fagundes, superintendente de Saúde Mental da Secretária Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, durante sua exposição. Para o palestrante, o SUS é o principal instrumento democrático e de justiça social do nosso país pós-Constituição de 1988. Entretanto, no novo cenário que se desenha com a mudança de gestão do Ministério da Saúde, as políticas de Saúde caminham sem o apoio necessário para a garantia de direitos à nossa população. SAIBA MAIS