Em todo o mundo, aproximadamente 80 milhões de pessoas sofrem o impacto de emergências humanitárias, sejam elas causadas por conflitos armados – caso da República Centro-Africana, Sudão do Sul, Síria e Iêmen – ou por desastres naturais – como o recente terremoto no Nepal. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que de 5% a 10% dessas pessoas sofrem algum distúrbio mental decorrente do trauma vivido, entre eles a depressão.
Pessoas com distúrbios mentais raramente têm acesso a profissionais de saúde especializados e treinados para administrar tais condições. Assim, a OMS e o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) produziram um guia do Programa de Intervenção Humanitária para Ação em Favor da Saúde Mental(mhGAP-HIG, na sigla em inglês) para que profissionais da saúde sem formação em saúde mental possam melhor identificar e lidar com necessidades específicas de populações vulneráveis.
A publicação fornece recomendações práticas e de alto nível para condições mentais, neurológicas e sobre o uso de substâncias. O conteúdo inclui módulos para acessar e gerenciar situações de estresse agudo, luto, desordens depressivas de nível moderado a severo, desordens de estresse pós-traumático, epilepsia e uso prejudicial de álcool e drogas.
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